A conscientização da importância de uma universidade na capital federal foi árdua e difícil, demandando esforços de várias pessoas para essa concretização. Sancionada em 1961, a Universidade de Brasília foi instituída pela lei 3.998, situando – se entre a Asa Norte e o Lago Paranoá.
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O espírito inovador e irreverente da capital fez com que Darcy Ribeiro, antropólogo, pensasse em um modelo de universidade, diferente do tradicional. Então em 21 de abril de 1962 foi criada a primeira Universidade Federal do Distrito Federal. A ilustríssima foi palco de grandes histórias. Não é por menos que hoje a universidade se destaca pelo seu grande prestígio nacional e internacional, atualmente com o irreverente programa de avaliação seriada (PAS), a oferta de cursos noturnos e recentemente a instalação da política de ação afirmativa que reserva 20% das vagas para negros e pardos(sistema de cotas).
Com o passar do tempo a universidade avançou, cresceu e amadureceu. Criada com aproximadamente 13 mil metros de área construída, hoje passados 46 anos, a UnB tem uma área física total de 3,95 milhões de metros quadrados, sendo mais de 466 mil metros quadrados de área construída, toda uma infra-estrutura, vários institutos, decanatos, secretarias, departamentos, 1 fazenda (FAL), 1 hospital (HUB), 1 hospital veterinário(HVB), 1 biblioteca (BCE), agências dos Correios, agências bancárias, posto de gasolina, lojas de conveniência, barbearia, sapataria, papelarias, xéroxes, restaurantes, lanchonetes, postos de segurança, centro de excelência em turismo, apartamentos de moradia para professores e alunos etc.
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Atualmente estima – se que mais de 30 mil pessoas circulam diuturnamente pelo campus, ou seja, um conglomerado imenso de alunos, técnicos, professores, funcionários e visitantes. Muitas dessas pessoas residem em cidades satélites, necessitando de algum meio de transporte para chegar a UnB, gerando a utilização dos meios de transporte coletivo, tais como, ônibus e metrô. Porém a falta de integração dos atuais sistemas, a situação caótica em que o transito se transformou em Brasília e os preços exorbitantes e desnecessários das tarifas de transporte. Sem contar com as vias públicas que se encontram em estado deplorável de conservação, a poluição que Brasília vem enfrentando todos os dias, o desconforto e os absurdos cobradas nas passagens pelo transporte coletivo e por fim, as trágicas notícias de acidentes todos os dias, está fazendo com que pessoas busquem meios mais viáveis e saudáveis de transporte.
Para amenizar essas situações seriam necessários meios que promovessem o bem estar coletivo. Ou seja, meios sustentáveis e seguros de mobilidade social. A UnB foi escolhida como modelo para essa proposta devido a (visto acima): sua grandeza física, seu conglomerado de alunos, professores, funcionários e visitantes, seu espírito e suas características inovadoras e sua proximidade com áreas de grande concentração de prédios e consequentemente de pessoas, entre as quais encontram vários alunos. Esses que muitas vezes não têm emprego fixo (estagiários ou desempregados), pagam aluguel e ainda sofrem com a correria do dia-a-dia. Debilitam-se a pagarem tarifas altíssimas impostas pelo sistema, e ainda, gastarem horas na espera e no trajeto desses meios de transporte. Uma dicotomia trágica e desnecessária para muitas pessoas que poderiam se locomover com mais facilidade e segurança se houvesse meios para tal fim.
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A UnB que já foi celeiro de grandes movimentos e transformações precisa se conscientizar sobre a implantação de meios mais viáveis de transporte. Chega de manchetes: "O inchaço de Brasília", "Aumenta o número de carros", "Caos no trânsito", "Trânsito mata ..." etc.O Distrito Federal pede "Socorro", então aderimos a proposta de um DF mais sustentável e feliz.